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29 junho, 2012



Gerenciamento de Obra: agilidade e sincronia das equipes são os maiores desafios, “porque o tempo não para”!


Gerenciar uma obra significa administrar, simultaneamente, o cumprimento do cronograma e a previsão financeira, gerindo profissionais com formações e comportamentos diversificados. Caso isso não ocorra, poderá haver inúmeras perdas, tanto no aspecto financeiro quanto no emocional, comprometendo a qualidade e o tempo.
Quem já participou de construções ou reformas mal administradas pode enumerar seus transtornos. 
Além de a equipe de profissionais ser grande e diversificada (técnicos de ar-condicionado, montadores de móveis e divisórias, colocadores de carpetes e pisos, pedreiros, eletricistas, encanadores, pintores, gesseiros, vidraceiros, serralheiros, paisagistas etc.) e, portanto, necessitar de coordenação e supervisão constantes, deve-se atentar para dois aspectos muito importantes: a previsão financeira, que requer constante monitoramento, e o cronograma executivo, que, caso não é cumprido, pode, além de causar dissabores, gerar gastos em virtude de pagamentos de novas diárias, alimentação, entre outros. 
Infelizmente, não é raro deparar com obras mal-acabadas, ou ainda encerradas antes do término justamente por falta de verba. 
O gerenciamento é parte de qualquer obra, devendo ser compreendido como um investimento indispensável. Mesmo com os custos envolvidos na contratação do gerenciador, os ganhos são significativos: rapidez na conclusão dos prazos, segurança nas informações e confiança no suporte técnico são, com toda certeza, fatores que reduzem o estresse do cliente e justificam esse serviço. 
O gerenciador é o técnico responsável pela execução da obra, ou seja, é aquele profissional que concretizará as ideias concebidas em projetos. 
Desta forma, será responsável por: 
a - Contratar mão de obra especializada; 
b - Coordenar cada profissional individualmente, em todas as etapas; 
c - Escolher materiais e acabamentos, e acompanhar sua utilização, evitando desperdícios; 
d - Respeitar e cumprir o orçamento e o cronograma; 
e - Zelar pela fiel execução dos projetos. 
Alterações podem ser necessárias no decorrer da obra em razão de imprevistos, e nesses casos o bom gerenciador mostrará a melhor solução, sem comprometer o projeto aprovado. 
Dez Verbos Indispensáveis ao Gerenciador 
1) Observar: esta capacidade possibilita verificar se a estratégia elaborada está dando resultado ou se serão necessárias novas ações para que o prazo seja cumprido. 
2) Orientar: o gerenciador que não orienta a equipe, mantendo-a plenamente informada sobre as previsões do projeto aprovado pelo cliente, coloca em risco toda a obra. O mesmo vale para aquele que orienta sem aprofundar algumas questões ou sem saber se foi compreendido. 
3) Acompanhar: nenhuma orientação funciona, efetivamente, se não há acompanhamento do desempenho da equipe. 
4) Comunicar: a maneira como o gerenciador se comunica é o que define o sucesso de uma decisão. Numa obra, todos devem ser comunicados sobre ocorrências que interfiram nos trabalhos de um ou mais profissionais. 
5) Motivar: uma palavra de apoio e um tom amistoso fazem verdadeiros milagres quando uma equipe, ou indivíduo, apresenta cansaço por conta das horas contínuas de trabalho, da pressão quanto ao cumprimento dos prazos e da qualidade da execução. 
6) Compreender: compreender não significa ser paternalista e passar a mão na cabeça diante de um erro cometido ou não cumprimento de uma tarefa ou prazo. O bom gerenciador deve ter a capacidade de colocar-se no lugar do outro e ser justo e objetivo ao tomar alguma decisão, destacando sempre a importância de cada trabalho para o andamento e a conclusão da obra. 
7) Aprender: livros, cursos e palestras proporcionam muita informação, e também não se pode desprezar todo o conhecimento que cada indivíduo da equipe possui. 
8) Ouvir: talvez esta seja uma das melhores características do bom gerenciador. Ouvir, ouvir e ouvir. Ouvir o cliente, a equipe, os colaboradores do cliente. Grandes contribuições para correção ou criação de estratégias surgem a todo instante. É preciso estar atento! 
9) Equilibrar: na função de líder de equipes, deve tomar decisões de forma ponderada. Equilíbrio traz tranquilidade e neutraliza qualquer tipo de insatisfação. 
10) Liderar: ação essencial que, de modo geral, engloba todas as outras. Por meio da liderança se estabelece um canal de envolvimento e cumplicidade com as equipes, tornando possível a realização de tarefas e o cumprimento dos prazos. 



05 maio, 2012

OBRA EM ANDAMENTO

PROJETO INDUSTRIAL_FERNANDO OSÓRIO
FABRICA DE EMBUTIDOS





A fabrica ta na fase do telhado,a colocação da estrutura metálica e apos a telha.No setor administrativo e vestiário,se encontra no levantamento de alvenaria e colocação dos canos de esgoto e pluvial.
 Uma bela obra em andamento.

OBRAS EM ANDAMENTO

PROJETO RESIDENCIAL OBRA NOVA_GOTUZZO


Ta quase. A fachada só falta a pintura, selador já passaram. Internamente estão nos arremates. Colocação dos forros de gesso, paginação das áreas molhadas, execução da escada e logo estará pronto.

17 novembro, 2011

Os pedreiros ocupam o espaço dos Arquitetos

Eles estão próximos do cliente. Aos poucos, se transformam em pequenos empreiteiros. Depois, em especificadores dos produtos envolvidos em uma reforma. Evoluíram e agora acompanham os clientes nos fornecedores. A facilidade de lidar com as variáveis de uma obra possibilitou aos pedreiros ocuparem um espaço que poderia ser do Arquiteto. Você pode não notar essa situação porque acontece ainda de forma muito restrita. Mas onde há fumaça pode haver fogo! Então, ficar atento é recomendável.
A capacidade de liderar equipes mesmo em situação adversa dá a esses empreiteiros uma vantagem na luta pela preferência do cliente. Na impossibilidade de desenvolver um projeto de interiores se valem dos serviços de fornecedos que oferecem por exemplo: paginação de revestimentos, simuladores de aplicação de tinta, projetos de armários planejados, de hidráulica, elétrica, iluminação e mobiliário, só para citar algumas das possibilidades.
É claro que a unidade de projeto não existe, mas o resultado para muitos clientes é perfeitamente aceitável. Além do mais, tudo isso é de graça e serviços gratuitos são cada vez mais apreciados pelos clientes.
O perfil de cliente que contrata esses profissionais é aquele com renda média, que controla o valor a ser investido e faz reformas em partes. Cada vez mais, os clientes dão preferência aos que oferecem um leque mais amplo de serviços, o que facilita lidar com todos os agentes que interferem na obra e permite ao cliente negociar melhor vantagens por estar comprando um pacote.
Os fornecedores ávidos por clientes pagam RT para esses novos empreiteiros, criando mais combustível para impulsionar esse comportamento. Tempos loucos onde a concorrência vem de todos os lados. As entidades de classe dos Arquitetos não têm coragem ou interesse de comprar essa briga. Na verdade, nem podem, estão de braços atados, pois a constituição garante liberdade de trabalho para todos. Desde que não cruzem o território dos Arquitetos tudo está normal.
De fato, se esse cenário recrudescer, haverá mais disputa pelos clientes o que exigirá de todos os agentes mais profissionalismo e comprometimento com o resultado final do trabalho.
O problema será a comptetição predatória que colocará em risco todas as espécies.

Fonte: ADForum