Eles estão próximos do cliente. Aos poucos, se transformam em pequenos empreiteiros. Depois, em especificadores dos produtos envolvidos em uma reforma. Evoluíram e agora acompanham os clientes nos fornecedores. A facilidade de lidar com as variáveis de uma obra possibilitou aos pedreiros ocuparem um espaço que poderia ser do Arquiteto. Você pode não notar essa situação porque acontece ainda de forma muito restrita. Mas onde há fumaça pode haver fogo! Então, ficar atento é recomendável.
A capacidade de liderar equipes mesmo em situação adversa dá a esses empreiteiros uma vantagem na luta pela preferência do cliente. Na impossibilidade de desenvolver um projeto de interiores se valem dos serviços de fornecedos que oferecem por exemplo: paginação de revestimentos, simuladores de aplicação de tinta, projetos de armários planejados, de hidráulica, elétrica, iluminação e mobiliário, só para citar algumas das possibilidades.
É claro que a unidade de projeto não existe, mas o resultado para muitos clientes é perfeitamente aceitável. Além do mais, tudo isso é de graça e serviços gratuitos são cada vez mais apreciados pelos clientes.
O perfil de cliente que contrata esses profissionais é aquele com renda média, que controla o valor a ser investido e faz reformas em partes. Cada vez mais, os clientes dão preferência aos que oferecem um leque mais amplo de serviços, o que facilita lidar com todos os agentes que interferem na obra e permite ao cliente negociar melhor vantagens por estar comprando um pacote.
Os fornecedores ávidos por clientes pagam RT para esses novos empreiteiros, criando mais combustível para impulsionar esse comportamento. Tempos loucos onde a concorrência vem de todos os lados. As entidades de classe dos Arquitetos não têm coragem ou interesse de comprar essa briga. Na verdade, nem podem, estão de braços atados, pois a constituição garante liberdade de trabalho para todos. Desde que não cruzem o território dos Arquitetos tudo está normal.
De fato, se esse cenário recrudescer, haverá mais disputa pelos clientes o que exigirá de todos os agentes mais profissionalismo e comprometimento com o resultado final do trabalho.
O problema será a comptetição predatória que colocará em risco todas as espécies.
Fonte: ADForum
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