25 outubro, 2011

Projeto industrial

 Vista aerea da implantação da Fabrica de Embutidos-Pelotas/RS
Vista do Estacionamento de clientes da Fabrica de Embutidos-Pelotas/RS
AQUEÇA-SE SEM SUSTO


Uma lareira é muito mais que uma peça de decoração ou passaporte para o aconchego: trata-se de uma fornalha dentro de casa, por isso sua instalação implica atenção. Conheça alguns cuidados para que as horas perto do fogo transformem-se em momentos de prazer e não de infortúnio:


Para evitar fumaça dentro de casa, o ideal é que a chaminé esteja no ponto mais alto do telhado. A medida evita o refluxo


Acidentes podem ser prevenidos mantendo uma distância mínima - 1 m frontalmente, 40 cm lateralmente e 15 cm na parte traseira - entre a lareira e os móveis, cortinas e janelas


Cuidado com a brasa: é indicado instalar uma proteção que avance 40 cm frontalmente e 20 cm lateralmente em relação à peça


Ao contrário dos modelos de alvenaria, pré-fabricados e metálicos, lareiras a gás e elétricas dispensam o uso de tubulação de exaustão (chaminé), o que possibilita a sua utilização em apartamentos cujos edifícios não previam a instalação das mesmas


Acoplar um chapéu aletado (aspirador estático, com quatro aletas distanciadas 2,5 cm entre si, mais tampo) na chaminé serve para evitar a entrada do vento e da água da chuva


A lareira deve ficar onde há incidência de sol: aquecido, o ambiente aumenta o rendimento da peça


A entrada de ar pelo fundo é a fonte de oxigênio da lareira. Sem ela o fogo rouba o ar do ambiente, criando uma corrente de vento frio em direção à boca da peça.


Evite dispor a lareira em local com excesso de vento.


Lareira possível 
Para quem mora em apartamento, ter uma lareira parece um sonho distante. Mas não é. "Se o prédio não tem chaminé, opte por um modelo a gás, que dispensa a exaustão", sugere a arquiteta Lia Carbonari. Canos de cobre de 3/4 polegadas , no contrapiso, conduzem o gás da cozinha até o estar. O fogareiro , que faz às vezes de lareira, instala-se junto uma estrutura de drywall com revestimento em lã de rocha e isolamento térmico . O fundo e a base da lareira, onde fica o bico de gás, coloca-se um revestimento de placas refratárias . "Esses tijolos absorvem o calor e jogam-no para o ambiente", explica a arquiteta. Falsas lenhas de cerâmica refratária, colocadas sobre o fogareiro, garantem o efeito de fogo aceso.


Fonte: Revista Casa e Jardim
A IMPORTÂNCIA DE CONTRATAR UM ARQUITETO E COMO PROCEDER


É comum pensar que a função do arquiteto resume-se apenas à questão estética. Grave erro, pois o Arquiteto é o grande idealizador e também um facilitador para que as coisas fluam melhor desde as primeiras idéias até a entrega das chaves, passando pelo planejamento da obra. Planejamento é condição básica para uma construção ter o menor custo e ser útil aos seus futuros ocupantes. Como todo planejamento de obra começa pelo projeto arquitetônico, é fácil entender a importância de ter um arquiteto auxiliando o empreendedor desde as primeiras horas de um projeto de construção. A arquitetura é uma profissão bastante complexa e abrange diversas áreas como magistério, consultoria, perícia e execução de obras. Além do projeto de arquitetura em si, o Arquiteto está apto a elaborar e gerenciar também os projetos de instalação elétrica, hidráulica, esgoto, gás, estrutura e paisagismo. O Arquiteto também pode ser o responsável legal pela execução da obra, sendo de sua responsabilidade as sanções penais, no caso de eventuais sinistros. Também é ele o responsável por cumprir todas as exigências legais, assim como zelar pelo perfeito funcionamento das instalações e pela solidez da construção durante um período de até cinco anos após a conclusão da obra, conforme determinado pelo código civil. Aliás, o profissional mais indicado para assumir a responsabilidade pela execução ou gerenciar a obra é o próprio autor dos projetos, pois conhece a fundo todas as suas particularidades. No caso de uma obra não possuir um profissional responsável pela sua execução, que tanto pode ser um Engenheiro Civil como um Arquiteto, todas as sanções penais recairão sobre o proprietário. Este poderá, inclusive, responder criminalmente pelo exercício ilegal da profissão, apesar de muitas pessoas pensarem que o responsável por estas situações, no final das contas, será o pedreiro ou empreiteiro. Em última análise seria, no mínimo, uma grande imprudência e irresponsabilidade confiar o investimento de um razoável capital -- na elaboração de um projeto e na execução da obra -- a pessoas sem experiência, qualificação e responsabilidade legal.


Como identificar o bom profissional


Ao contratar os serviços de um arquiteto é importante ter a consciência de que, como em todas as profissões, existem os bons e os maus profissionais, portanto alguns aspectos


FONTE: Reforma Hogar - Revista - Asesoramiento - GUIA BÁSICO DE REFORMAS
QUANTO SE PAGA PELOS HONORARIOS



Você vai construir ou reformar, mas não sabe quanto um profissional vai cobrar do seu serviço. Ou o seu profissional já passou os seus honorários para aquele projeto, mas você tem duvida se esta de acordo o valor pedido. O artigo a seguir esclarecerá como os profissionais da área cobram pelo seu trabalho.

Formas de cálculo
Em geral, elas são semelhantes para os honorários de arquiteto e engenheiro. Apenas no caso da cobrança por horas técnicas é que as regras mudam de uma para outra categoria.
• A porcentagem sobre o custo estimado (que adota como referência algum dos índices da construção) ou orçado da obra é uma das formas de pagar os honorários. Para a produção de projetos de arquitetura, a associação recomenda entre 5 e 15%. Já o IAB trabalha com percentuais que vão de 3 a 10,8%, conforme a área e o padrão do imóvel.
• O pagamento pelo metro quadrado da área construída é outra forma de cálculo. Nesse caso, a referência é o Custo Unitário Básico (CUB), valor do metro quadrado da construção, calculado pelos Sindicatos da Construção de cada estado.
• O custo da hora técnica também é um modelo adotado por alguns escritórios. O profissional considera os custos variáveis e fixos do escritório que incidem sobre o serviço - aluguel, impostos, telefone, salários do administrativo, desgaste dos equipamentos e instalações pelo uso, abatimento do preço dos softwares utilizados etc. - mais os honorários, que variam em função da experiência do profissional, e divide o total pela carga horária estimada. Esse tipo de cobrança é mais utilizada para as visitas à obra (quando elas não estão contempladas no contrato) ou quando o arquiteto ou o engenheiro não for o responsável pela administração da construção. Segundo o IAB, o custo da visita muda conforme a experiência do arquiteto, saindo entre R$ 100 e R$ 200 a hora. Para estimar o tempo gasto, o profissional irá considerar o intervalo usado para o serviço - ou seja, do momento de saída até o retorno ao local de origem. No caso dos engenheiros, a cobrança pela hora técnica é determinada de modo diferente da dos arquitetos. "Essas contas baseiam-se no salário registrado para cada atividade", explica Marco Antônio Domingues, engenheiro de produção especializado em administração de operações e diretor de programas do Instituto de Engenharia (IE). Na conta proposta pelo IE, esse valor é dividido por 220 horas e multiplicado por cinco (fator que considera o quanto o profissional trabalharia por mês se estivesse registrado e embute as horas não trabalhadas, férias e fundo de garantia). Além desses modelos de pagamento, há quem cobre um valor fechado. "Possivelmente, essa conta terá como base uma porcentagem sobre o custo total da construção ou o cálculo sobre o preço cobrado pelos profissionais envolvidos no serviço", pondera Gilberto Belleza.


Administração de obras
Desse trabalho fazem parte as compras e o recebimento dos materiais, a contratação dos fornecedores, prestadores de serviço e o acompanhamento da execução. É comumente cobrado por porcentagem. Entre os arquitetos, o percentual varia de 10 a 30% sobre o custo da construção. "Já a categoria dos engenheiros adota o percentual de 15%", informa Célia Sapucahy. Se você contratar o mesmo profissional para projetar e administrar a obra, poderá pagar menos pelo projeto.


FONTE: REVISTA ARQUITETURA & CONSTRUÇÃO – ABRIL