15 novembro, 2009

GUIA BASICA DE REFORMA

Existem pessoas, que tem pânico, só em falar em reforma. Pessoas que tem dificuldades de lidar com essa missão:reformar o imóvel. Pois bem, trataremos desse assuntos hoje. São dicas básicas, onde irão ver, que a Reforma não é aquele “bicho de sete cabeças”.

1º) O cliente deve planejar a reforma com suficiente antecedência para economizar tempo na execução da obra, escolher o melhor orçamento (preço x qualidade) para sua reforma, evitar demora nos trâmites da licença de obra ou do financiamento da mesma e, prever modificações na distribuição do imóvel.
2º) Exija da empresa que irá realizar sua reforma que disponha de todos os profissionais especializados necessários, desde pedreiros, carpinteiros, encanadores, eletricistas, pintores, até os assessores em decoração e seleção de materiais. Com isso evitará a demora e os contratempos na execução da obra, os quais normalmente ocorrem quando se contrata diversos profissionais externos que por serem independentes, não se coordenam entre si nos trabalhos executados.
3º) Os materiais, são os elementos essenciais da reforma. É muito importante fazer a escolha com a suficiente antecedência para que, uma vez iniciada a reforma, não falte material e evitemos atrasos.
4º) Ao comparar orçamentos, certifique-se que estão indicados os DADOS DA EMPRESA, endereço, CNPJ, Inscrição Estadual, Inscrição Municipal, nome comercial, etc... , que estão INCLUÍDOS OS MATERIAIS E A GARANTIA DE OBRA. Comprove que a empresa possua as correspondentes GUIAS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL de seus trabalhadores e disponha também de um SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL. Deve entregar-lhe uma cópia da APÓLICE e as CERTIDÕES NEGATIVAS COM AS FAZENDAS MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL certificando estar em dia com o pagamento de seus impostos. Somente assim, em caso de qualquer incidente, o proprietário se verá exonerado da responsabilidade solidária. Se a empresa não dispõe destes documentos ou se nega a apresentá-los recomendamos que não contrate sua reforma com ela: poderá ocasionar-lhe graves problemas.
5º) Quando dispomos de diferentes orçamentos: Devemos analisar a origem da diferença. Considere sempre o seguinte: Que o orçamento especifique todos pontos de reforma que irão ser realizados. Que todos materiais necessários à obra estejam incluídos e com seus modelos. Dados que identificam a empresa (endereço, CNPJ...) e certificado de estar em dia com a Fazenda Pública e a Previdência Social. Dados do cliente (você), seu endereço completo e data de início da reforma. Que inclua toda a mão de obra e que a empresa cumpra com todos os documentos laborais. Impostos e notas fiscais. Sem as notas fiscais é muito difícil reclamar. Garantias e responsabilidades da empresa. Que a retirada de entulhos e chegada de materiais à casa estejam especificados e corram por conta da empresa.
6º) Assegure-se que o orçamento contenha as condições de pagamento durante a obra e os impostos aplicáveis à mesma. Finalmente, no orçamento deve existir um espaço onde a empresa e o proprietário do imóvel firmam a aceitação do mesmo e se comprometem, respectivamente, às condições estipuladas. É você quem promoverá sua obra e, portanto, tem responsabilidades solidárias nos danos que possa causar a terceiros por uma má execução dos serviços, acidente de trabalho... Evite surpresas de ordem legal que posma ocasionar indenizações elevadas, contratando sua obra com uma empresa qualificada.
7º) Solicite sempre sua nota fiscal de obra. SEM NOTA FISCAL É DIFÍCIL RECLAMAR. Exija à empresa todas garantias de qualidade e segurança da obra: ORÇAMENTOS CLAROS, COMPLETOS e FECHADOS, com preços claramente definidos. Peça orçamentos que incluam materiais, mão de obra e todos os tipos de serviços. Como transporte de material, grua e assessoramento na distribuição, assim como a seleção dos materiais, desenhos das plantas, dimensões para que você possa comprovar o resultado da reforma ANTES que ela comece.
8º) COMEÇAMOS A CONTRATAÇÃO: Incluímos os materiais na contratação? Antes de tomar a decisão, considere que: A- Não incluir os materiais no orçamento de obra somente pode provocar atrasos e confusões. B- Se somente contrata a mão de obra, o fabricante do material poderá não se responsabilizar por defeitos e colocará em dúvida a boa utilização e instalação deste. C- Se contrata em modalidade serviço e material haverá somente um responsável pelas imperfeições, portanto, estará obrigado a corrigi-las.
9º) Nos preparemos para a reforma - Que passos devemos seguir? Para construir ou reformar sua casa existem alguns procedimentos padrão antes de iniciar as obras. As etapas são basicamente as mesmas na maioria das cidades brasileiras. Podem diferir apenas os locais para entrada do pedido (subprefeitura, secretaria regional, secretaria da habitação ou internet), as taxas, alguns documentos e os nomes dos requerimentos ou alvarás. Quando o proprietário precisa do alvará de construção ou reforma? Quando a reforma resultar em alterações da estrutura original do imóvel (independente do grau de mudanças) é obrigatório dar entrada no alvará de aprovação e execução para reforma. Quando não é preciso pedir o alvará de reforma? Não será necessário solicitar o alvará para pequenas reformas como: pintura, troca de revestimento, substituição e consertos em esquadrias e portas (sem modificação de vãos), troca de telhas ou cobertura e reparos em instalações elétricas e hidráulicas.
Nestes casos, deverá ser preenchido um requerimento padrão para comunicar ao órgão responsável local, ao qual serão anexados uma planta ou memorial descritivo do reparo/reforma, cópia do carnê do IPTU e algum documento que comprove a regularidade do imóvel. Deve-se recolher a taxa de expediente. Caso o imóvel esteja no alinhamento da rua, deverá ser solicitado o alvará de tapume para pequenos reparos. Como dar entrada no certificado de conclusão (habite-se)? Para as reformas que necessitaram de alvará, o certificado de conclusão (antigo habite-se) deve ser solicitado ao término da construção ou reforma. O interessado deve procurar o órgão oficial responsável, preencher o formulário próprio e pagar a taxa. Será necessária a apresentação de alguns documentos como; alvarás, IPTU, plantas e declarações.
10º) Planos de distribuição - É imprescindível elaborar uma planta em escala da casa, sobretudo se houver
mudanças de distribuição de ambientes. Deveremos obter todas medidas dos ambientes e situar portas e janelas,
incluindo os móveis em escala e representando-os em cada cômodo do imóvel. Exija as plantas em escala da casa,
para que possa ver como ficará a reforma antes de iniciá-la. Estas plantas constituem a base do trabalho de eletricistas, encanadores, pedreiros,
....PENSE NA SUA IMPORTÂNCIA...

FONTE: Reforma Hogar - Revista - Asesoramiento - GUIA BÁSICO DE REFORMAS

07 novembro, 2009

ESPAÇO ARQUITETURA


O que é a arquitetura?
Definir o que seja Arquitetura, tal como ela significa na atualidade, é como tentar fazê-lo para as demais artes, técnicas ou ciências, pois, em um mundo complexo e sujeito a mudanças tão aceleradas, a dinâmica da vida torna indispensável um constante reexame do pensamento teórico e prático. Entretanto, há um notável consenso sobre a definição dada a seguir, conforme foi sugerida já em 1940 pelo Arquiteto e Urbanista Lúcio Costa (1902-1998):
"Arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defronta o arquiteto desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites - máximo e mínimo - determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclamados pela função ou impostos pelo programa, - cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada."
"A intenção plástica que semelhante escolha subentende é precisamente o que distingue a arquitetura da simples construção."
"Por outro lado, a arquitetura depende ainda, necessariamente, da época da sua ocorrência, do meio físico e social a que pertence, da técnica decorrente dos materiais empregados e, finalmente, dos objetivos e dos recursos financeiros disponíveis para a realização da obra, ou seja, do programa proposto."
"Pode-se então definir arquitetura como construção concebida com a intenção de ordenar e organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa."
COSTA, Lúcio (1902-1998). Considerações sobre arte contemporânea (1940). In: Lúcio Costa, Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995. 608p.il.

O que é o arquiteto?
Arquiteto é um profissional de formação superior, e reconhecido pelo Ministério do Trabalho de acordo com a Lei Federal nº 5184/1966.
Sua formação se dá através dos cursos de arquitetura e urbanismo que tem duração de cinco anos, onde são abordados temas com, história da arte, história da arquitetura e do urbanismo, representação gráfica, informática, resistência dos materiais, construção, planejamento urbano, projeto de edificações, conforto ambiental, paisagismo, arquitetura de interiores, entre outros.
No Brasil, as primeiras escolas de arquitetura originaram-se nos cursos de Belas Artes (Rio de Janeiro) e engenharia (São Paulo). Atualmente existem mais de 140 escolas e cursos de arquitetura espalhados pelo Brasil.

O que faz um arquiteto?
A formação do arquiteto possibilita atuação em várias áreas.
Essa habilitação é expressa pela Lei Federal 5194/1966 e pela resolução 218/1973 que determinam as atribuições do arquiteto e urbanista, com as especificações de serviços que podem executar cabendo ao arquiteto as seguintes atividades referentes a edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e de interiores; planejamento físico, local, urbano e territorial, e serviços afins e correlatos:
Supervisão, coordenação e orientação técnica.
Estudo, planejamento, projeto e especificação.
Assistência, assessoria e consultoria.
Direção de obra e serviço técnico. Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico.
Desempenho de cargo e função técnica.
Ensino, pesquisa, analise, experimentação, ensaio e divulgação técnica e extensão.
Elaboração de orçamento.
Padronização, mensuração e controle de qualidade.
Execução de obra e serviço técnico.
Fiscalização de obra e serviço técnico.
Produção técnica e especializada.
Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção.
Execução de instalação, montagem e reparo.
Operação e manutenção de equipamento e instalação.
Execução de desenho técnico.

O projeto de arquitetura
O projeto arquitetônico é uma das etapas de um projeto de edificações, definido por uma norma brasileira da ABNT, especificamente, a NBR 13.531 e NBR 13.532. Essas normas especificam muito bem o serviço do arquiteto.
O trabalho do arquiteto pode se iniciar já na escolha do terreno para a implantação do projeto, com parecer sobre localização, legislações edílicas e urbanas, aspectos ambientais e topográficos, entre outras, que possibilitem analises preliminares de viabilidade do projeto.
A seguir, existe uma etapa de montagem e aferição de programa preliminar a ser desenvolvido, juntamente com o cliente, e o estudo da legislação incidente no terreno e na edificação.
Com esses dados e a definição do terreno inicia-se a fase do projeto, com as seguintes etapas:
Estudo Preliminar Anteprojeto ou Projeto Pré Executivo Projeto Legal Projeto Básico (opcional) Projeto Executivo Final Coordenação
O arquiteto também pode acompanhar a execução da obra através de várias maneiras: desde simplesmente como fiscalizador da execução, até ser responsável por todas etapas da execução, desde a compra do material, até a finalização da obra.
O arquiteto também pode ser contratado para uma etapa seguinte à obra executada, que é o de desenvolvimento do projeto de arquitetura de interiores, que, nas mesmas fases anteriores, aborda todo tratamento e mobiliário do interior da edificação.
FONTE: IAB-RS - Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Rio Grande do Sul